Dra. Isabella Franco

O médico oftalmologista é aquele dedicado aos cuidados com os olhos e suas doenças. Aqui vamos saber tudo o que ele trata.

Quais os passos para a formação do médico oftalmologista?

Dra. Isabella Franco Bastos, Médica Oftalmologista
Dra. Isabella Franco Bastos, Médica Oftalmologista

O oftalmologista tem que se preparar bastante até que consiga passar no vestibular de medicina, que é altamente concorrido no Brasil (geralmente são necessários alguns anos de cursinho). Uma vez que entra na faculdade de medicina, é necessário dedicação exclusiva e muitas noites sem dormir, seja estudando, seja dando os plantões na faculdade.

Para se tornar médico, o oftalmo fica 6 anos na faculdade de medicina. Depois disso, é preciso fazer mais uma prova altamente concorrida que é a prova de residência de oftalmologia. Após mais e mais horas de estudo pra passar nesta prova, quando finalmente entra na residência de oftalmo, são 3 anos dedicados a estudar a área.

Na residência de oftalmologia o médico aprende muito sobre as doenças oculares e geralmente termina apto a operar as cirurgias mais frequentemente estudadas durante o curso: pterígio, tumores conjuntivais, calázio, catarata com lentes monofocais.

É na subespecialização que o oftalmologista vai aprender de forma mais aprofundada sobre a área que ele escolhe, após outra prova de alta concorrência, por 1 a 2 anos.

Dra. Isabella com um livro de oftalmologia
Dra. Isabella com um livro de oftalmologia

Assim, um médico oftalmologista especialista demora, no mínimo, 10 anos de estudos para ter os seus diplomas. Então antes de agendar uma consulta, tenha certeza de que quem vai te atender é um médico oftalmologista e exija Registro no Conselho de Medicina (CRM da Dra Isabella Franco Bastos: 61681) e Registro de Especialidade (RQE da Dra Isabella Franco Bastos: 49366)! Não seja mais enganado pelos optometristas (que fazem cursos básicos de fim de semana)!

A Dra Isabella Franco Bastos atende na Av. João Pinheiro, 1180 – Centro, em Uberlândia – MG, tefefone 34-99235-5808. Ela tem mais de 10 anos de experiência: fez Medicina Na Universidade Federal de Uberlândia, especializou-se em Oftalmologia através de residência médica no CEROF -Universidade Federal de Goiás. Além disso, fez especialização em catarata, córnea, lentes de contato e cirurgia refrativa no CEROF -Universidade Federal de Goiás.

Dra. Isabella Franco Bastos, Médica Oftalmologista especialista em Córnea, Catarata, Cirurgia Refrativa e Lentes de Contato
Dra. Isabella Franco Bastos, Médica Oftalmologista especialista em Córnea, Catarata, Cirurgia Refrativa e Lentes de Contato

As principais subespecializações da oftalmologia

  1. córnea e doenças externas (ceratocone, anel corneano, tranplantes de córnea);
  2. catarata (lentes monofocais, foco estendido e multifocais) e cirurgia refrativa (cirurgias de grau)
  3. lentes de contato (gelatinosas, rígidas e esclerais)
  4. glaucoma clínico e cirúrgico
  5. retina clínica e cirúrgica
  6. uveíte (inflamações e infecções)
  7. estrabismo
  8. oftalmopediatria
  9. neurooftalmologia
  10. plástica ocular e órbita
  11. visão subnormal

A consulta oftalmológica

Na consulta oftalmológica, a Dra Isabella Franco Bastos vai conversar com você sobre:

  • sua saúde como um todo, doenças crônicas e uso de medicações orais;
  • cirurgias, inflamações e infecções oftalmológicas prévias;
  • uso de colírios contínuos;
  • histórico familiar de doenças oftalmológicas (glaucoma, ceratocone, retinose pigmentar, degeneração macular, dentre outras);
  • uso de óculos previamente e qual lente está acostumado?
Imagem da Dra Isabella Franco conversando com você
Dra Isabella Franco vai saber melhor de você

A Dra Isabella vai avaliar a sua visão

  1. O quanto você enxerga com e sem óculos?
  2. Vocês vão escolher juntos o melhor grau dos seus óculos, utilizando o autorefrator e o greens
Imagem da Dra Isabella avaliando sua visão e vocês vão escolher o melhor grau dos óculos
Dra Isabella vai avaliar sua visão e vocês vão escolher o melhor grau dos óculos

Exame no microscópio chamado lâmpada de fenda

Aqui a Dra Isabella Franco Bastos vai te examinar com o microscópio chamado lâmpada de fenda (exame de biomicroscopia), para examinar as estruturas dos seus olhos:

  1. Pálpebras e cílios (têm cistos? têm tumores? têm blefarite? fecham bem?)
  2. Conjuntiva (tem pterígio? tem olho seco? tem tumores ou pintas? tem cicatrizes de cirurgias conjuntivais anteriores?)
  3. Córnea (tem ceratites ou úlceras? tem olho seco? tem corpo estranho? tem transplante de córnea? tem anel corneano? tem cicatrizes? tem anel de Fleisher do ceratocone? tem estrias de Vogt do ceratocone?) Leia mais sobre ceratocone, anel corneano, transplante de córnea
  4. Câmara anterior (tem inflamação/ uveíte? tem corpo estranho?)
  5. Ângulo da câmara anterior (câmara rasa ou profunda? possibilidade de glaucoma de ângulo fechado?)
  6. Íris (cor da íris? tem cistos? tem tumores? reflexo da pupila normal? tem cicatrizes de cirurgia anterior?)
  7. Cristalino (tem catarata? qual o estágio da catarata? cristalino está no lugar certo ou deslocado?)
  8. Lente intraocular (já fez cirurgia de catarata? a lente está no lugar certo ou deslocada? qual o tipo de lente? tem opacidade de cápsula posterior?) Leia mais sobre lente intraocular e sobre limpeza da lente
  9. Fundo de olho com a biomicroscopia de fundo: Avaliação do nervo óptico e da mácula (escavação do nervo é normal ou aumentada? tem glaucoma? brilho macular normal? tem líquido na mácula? tem cicatriz na mácula? tem drusas? tem sangramentos ou microaneurismas? tem retinopatia diabética? tem alterações da hipertensão arterial? tem descolamento de vítreo/moscas volantes? tem descolamento de retina?)
  10. Avaliação da pressão ocular (pressão normal ou alterada?)
imagem da Dra Isabella Franco fazendo exame na lâmpada de fenda
Dra Isabella Franco vai te avaliar na lâmpada de fenda
Imagem mostrando exame das pálpebras e cílios, conjuntiva, córnea, íris, pupila e cristalino
Imagem mostrando exame das pálpebras e cílios, conjuntiva, córnea, íris, pupila e cristalino

Exame do fundo de olho com a pupila dilatada

Aqui a Dra Isabella Franco Bastos vai te examinar com o aparelho chamado Oftalmoscópio Indireto e avaliar melhor o fundo de olho: escavação do nervo óptico, mácula, retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, cicatrizes na retina, descolamento do vítreo e moscas volantes, descolamento de retina.

Dra Isabella Franco Bastos fazendo exame de fundo de olho com o Oftalmoscópio Indireto

Quais as especialidades da Dra Isabella Franco Bastos?

Córnea e doenças externas, Catarata, Cirurgia refrativa e Lentes de contato

O que é a córnea?

É a lente mais externa do olho, que ajuda, juntamente com o cristalino (lente interna) a focar os raios de luz na retina. Dessa forma, a córnea também é uma estrutura ocular essencial para uma boa visão.

Imagem mostrando as estruturas oculares: as 2 lentes naturais do olho, essenciais para uma boa visão: córnea (e suas células endoteliais que possibilitam a sua transparência) e cristalino
Imagem mostrando as estruturas oculares: as 2 lentes naturais do olho, essenciais para uma boa visão: córnea (e suas células endoteliais que possibilitam a sua transparência) e cristalino

Principais doenças que acometem a córnea e parte externa do olho

  1. Ceratocone (doença em que a córnea vai afinando e se tornando muito cônica, com alto astigmatismo);
  2. Conjuntivites: virais, bacterianas, alérgicas e químicas;
  3. Cicatrizes (chamadas pelo oftalmologista de leucomas) secundárias a diversas causas: hidrópsia, úlcera de córnea (bacteriana, fúngica ou viral), trauma ocular, pterígio, distrofias e degenerações da córnea, dentre outras;
  4. Doenças com descompensação do endotélio da córnea: a distrofia de fuchs e a ceratopatia bolhosa após cirurgia de catarata(com morte das células do endotélio da córnea e perda da transparência corneana);
  5. Pterígio: carne que cresce sobre a córnea e pode causar alto grau e tampar a visão;
  6. Olho seco e doenças autoimunes: com inflamação e alteração da produção de lágrima ou aumento da evaporação;
  7. Blefarite: inflamação da borda palpebral com disfunção das glândulas produtoras de gordura, gerando irritação ocular;
  8. Tumores de conjuntiva e córnea: benignos ou malígnos, com necessidade de quimioterapia com colírio ou cirurgia para retirada do tumor;
  9. Inflamações ou infecções corneanas: úlceras de córnea.

Imagem mostra córnea normal e córnea com ceratocone (fina e cônica, com alto astigmatismo)
Imagem mostra córnea normal e córnea com ceratocone (fina e cônica, com alto astigmatismo)
Imagem de paciente com conjuntivite nos 2 olhos
Imagem de paciente com conjuntivite nos 2 olhos
Imagem mostra córnea normal (transparente) e córnea com leucoma (cicatriz)
Imagem mostra córnea normal (transparente) e córnea com leucoma (cicatriz)
Imagem de córnea descompensada/ inchada devido descompensação das células do endotélio
Imagem de córnea descompensada/ inchada devido descompensação das células do endotélio
Imagem mostra pterígio (carne que cresce sobre a córnea) quase ocluindo a pupila e tampando a visão
Imagem mostra pterígio (carne que cresce sobre a córnea) quase ocluindo a pupila e tampando a visão
Imagem mostra à esquerda olho vermelho devido à síndrome do olho seco, comprovada pela imagem da direita que mostra filme lacrimal ruim (quebra rapidamente)
Imagem mostra à esquerda olho vermelho devido à síndrome do olho seco, comprovada pela imagem da direita que mostra filme lacrimal ruim (quebra rapidamente)
Imagem mostra Olho vermelho, lacrimejando, coçando, irritado e com sensibilidade à luz devido à blefarite: inflamação da borda palpebral com acúmulo de crostas
Olho vermelho, lacrimejando, coçando, irritado e com sensibilidade à luz devido à blefarite: inflamação da borda palpebral com acúmulo de crostas
Imagem mostra tumores de conjuntiva à esquerda e tumor de conjuntiva invadindo a córnea à direita
Imagem mostra tumores de conjuntiva à esquerda e tumor de conjuntiva invadindo a córnea à direita

O que faz o oftalmologista especialista em córnea?

Além do acompanhamento clínico das doenças citadas acima, com colírios, prescrição de óculos ou lentes de contato rígidas ou esclerais:

  • Se a córnea se torna muito curva e fina, como no ceratocone, podem ser necessários procedimentos cirúrgicos para evitar a sua progressão (crosslinking), reduzir a curvatura e o astigmatismo (anel corneano) ou mesmo o transplante de córnea nos casos muito avançados.
  • Tratamento das conjuntivites com colírios e medicações orais.
  • Se a córnea perde a sua transparência, seja por uma cicatriz (de qualquer causa) ou pela perda das células do seu endotélio (que permitem a manutenção da sua transparência através da retirada de água), pode ser necessário um transplante.
  • Se o pterígio começa a crescer e a invadir a córnea, alterando o grau do olho, causando alto grau ou até ocluindo a pupila, é necessário que ele seja retirado na cirurgia que chamamos de exérese de pterígio. Caso após essa cirurgia fique uma cicatriz que atrapalhe a visão, pode ser necessário um transplante de córnea ou, se a cicatriz for superficial, uma ceratectomia fototerapêutica (ptk: laser para a retirada da cicatriz).
  • O tratamento do olho seco e de doenças autoimunes pode necessitar de colírios lubrificantes e antiinflamatórios, medicações orais e até de cirurgia de oclusão de pontos lacrimais.
  • O tratamento das blefarites pode necessitar de colírios lubrificantes e antiinflamatórios, medicações orais, limpeza palpebral e compressas.
  • Os tumores de conjuntiva e córnea podem precisar de cirurgia chamada exérese de tumor, e quimioterapia local com colírio.

Informação complementar: –Mudanças no poder refrativo total da córnea após a inserção de anéis intrastromais em pacientes com ceratocone a curto, médio e longo prazo

Características e desfechos clínicos dos pacientes diagnosticados com ceratocone

Imagem mostra os tratamentos cirúrgicos do ceratocone: crosslinking, anel corneano e transplante de córnea
Imagem mostra os tratamentos cirúrgicos do ceratocone: crosslinking, anel corneano e transplante de córnea

O que faz o oftalmologista especialista em catarata?

O que é a catarata?

É a opacificação do cristalino que atrapalha a visão. Para a melhora da visão, o cristalino (lente natural) é substituído por uma lente artificial que pode ser de vários tipos. Leia mais sobre as causas, sintomas e cirurgia. Assim, o especialista em catarata, como a Dra Isabella Franco, avalia a necessidade da cirurgia de catarata, indica, solicita exames, realiza a cirurgia e acompanha o pós-operatório.

Imagem mostra olho com e sem catarata
Imagem mostra olho com e sem catarata

O que faz o oftalmologista especialista em cirurgia refrativa?

O objetivo da cirurgia refrativa é corrigir as ametropias (defeitos refrativos do olho que resultam em visão desfocada, por que a luz não foca bem na retina), visando reduzir ou eliminar a necessidade de óculos/lentes de contato. Assim, o especialista em cirurgia refrativa realiza cirurgias para correção do grau.

Os tipos de erros refrativos corrigidos pela cirurgia refrativa

Miopia

A luz é focada antes da retina, causando dificuldades para ver objetos distantes.

Hipermetropia

A luz é focada atrás da retina, causando dificuldades para ver objetos próximos.

Astigmatismo

Causado por uma córnea ou cristalino com curvatura irregular, o que faz com que a luz seja focada em vários pontos da retina, resultando em visão distorcida para todas as distâncias.

Presbiopia

Perda gradual da capacidade de focar os objetos próximos, devido o envelhecimento, com a perda de acomodação (elasticidade) do cristalino após os 40 anos de idade.

Imagem mostra a formação das imagens no olho normal (na retina), no olho míope (antes da retina), no olho hipermétrope (depois da retina) e no olho astigmata (em diferentes pontos da retina)
Imagem mostra a formação das imagens no olho normal (na retina), no olho míope (antes da retina), no olho hipermétrope (depois da retina) e no olho astigmata (em diferentes pontos da retina)
Imagem que simula a visão normal, visão do míope (ruim para longe), visão do hipermétrope (ruim para perto), visão do astigmata (ruim para longe e para perto)
Simulação da visão normal, visão do míope (ruim para longe), visão do hipermétrope (ruim para perto), visão do astigmata (ruim para longe e para perto)
As principais técnicas de cirurgia refrativa

Existem várias técnicas de cirurgia refrativa para corrigir esses erros de refração, visando reduzir ou eliminar a necessidade de óculos ou lentes de contato. As principais são:

 LASIK (Laser-Assisted in Situ Keratomileusis ou ceratomileuse local assistida por laser)

O LASIK é uma das cirurgias refrativas mais comuns. Envolve a criação de um flap (retalho) na córnea, pelo laser de fentosegundo, que é levantado para permitir que um laser excimer remodele a córnea subjacente. Este procedimento é rápido, e a recuperação visual geralmente é rápida e confortável. Mas é necessário uma córnea bastante espessa pra ser um procedimento seguro.

Imagem mostra a cirurgia de LASIK, onde é criado um retalho na córnea superficial pelo laser de fentosegundo, posteriormente o laser excimer retira o grau (molda a córnea) e o retalho é reposicionado
Na cirurgia de LASIK, é criado um retalho na córnea superficial pelo laser de fentosegundo, posteriormente o laser excimer retira o grau (molda a córnea) e o retalho é reposicionado
PRK (Photorefractive Keratectomy ou ceratectomia fotorrefrativa)

Ao contrário do LASIK, a PRK não envolve a criação de um flap corneano. Em vez disso, a camada superficial da córnea (epitélio) é removida e o laser aplicado para a remodelação da córnea. O epitélio se regenera naturalmente após algun s dias, mas a recuperação é um pouco mais longa e pode ser mais desconfortável que a do LASIK. A PRK é uma boa opção para pessoas com córneas mais finas.

imagem mostra a cirurgia de PRK o epitélio da córnea (camada superficial) é retirado e posteriormente é realizado o excimer laser (que remodela a córnea)
Na cirurgia de PRK o epitélio da córnea (camada superficial) é retirado e posteriormente é realizado o excimer laser (que remodela a córnea)
Cirurgia com implante de lente intraocular

Para pacientes com altas ametropias (alto grau) ou presbiopia (perda da acomodação do cristalino na visão de perto), a cirurgia de lente intraocular pode ser uma opção.

Lentes Fácicas de câmara anterior: São implantadas sem remover o cristalino natural, corrigindo erros refrativos elevados e realizadas em pacientes jovens e que ainda não têm catarata.

Imagem mostra olho com lente fácica (esta implantada na câmara anterior e o paciente mantém seu cristalino)
Olho com lente fácica (esta implantada na câmara anterior e o paciente mantém seu cristalino)

-Lente Intraocular Fácica de câmara posterior (ICL): Uma lente é implantada no olho sem remover a lente natural (cristalino) e posicionada entre a íris e o cristalino.

Imagem de lente intraocular de câmara posterior ICL: colocada entre a íris e o cristalino
Lente intraocular de câmara posterior ICL: colocada entre a íris e o cristalino

Lentes de Substituição: O cristalino natural é removido e substituído por uma lente intraocular artificial (como na cirurgia de catarata). Estas lentes podem ser monofocais, multifocais ou de foco estendido (as duas últimas também corrigem a presbiopia).

A cirurgia de catarata também é considerada uma cirurgia refrativa quando tem por objetivo corrigir os erros refrativos do paciente, permitindo independência dos óculos.

Leia mais sobre cirurgia de catarata lentes de foco estendido, foco estendido tórica, multifocal trifocal e multifocal trifocal tórica.

imagem de olho com lente intraocular multifocal (vários focos de visão)
Olho com lente intraocular multifocal (vários focos de visão)
Implante de Anéis Corneanos

Para astigmatismo e ceratocone, o implante de anéis corneanos pode ajudar a regular a curvatura da córnea e a reduzir o grau, podendo ser considerado uma cirurgia refrativa. Pequenos anéis de plástico são inseridos no centro da córnea, aplanando-a e melhorando a visão.

Considerações Finais sobre a cirurgia refrativa

A escolha do tipo de cirurgia refrativa depende de vários fatores, incluindo a gravidade e o tipo de ametropia, a espessura e a forma da córnea, a idade do paciente e suas necessidades visuais específicas. É essencial uma avaliação detalhada por um oftalmologista para determinar a melhor opção de tratamento. Com os avanços contínuos na tecnologia de cirurgia refrativa, muitos pacientes podem alcançar uma visão excelente sem a necessidade de óculos ou lentes de contato, melhorando significativamente sua qualidade de vida.

O que faz o oftalmologista especialista em Lentes de contato?

Ele pode avaliar, indicar e fazer os testes de lente de contato para a melhor adaptação do paciente, incluindo o melhor conforto, melhor visão e menores riscos associados ao uso das lentes.

Tipos de Lentes de Contato

1. Lentes de Contato Gelatinosas Hidrogel: Feitas de hidrogel, um material macio que contém água. Confortáveis e fáceis de adaptar. Usadas na correção de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Subtipos: diárias: descartadas após um dia de uso.

  quinzenais: descartadas após duas semanas.

mensais: descartadas após um mês de uso.

2. Lentes de Contato Gelatinosas Silicone Hidrogel: Combinam hidrogel com silicone, permitindo maior permeabilidade ao oxigênio e por isso são mais saudáveis para os olhos, podendo ser usadas por períodos mais prolongados. Correção de diversos erros refrativos.

Subtipos: diárias: descartadas após um dia de uso.

  quinzenais: descartadas após duas semanas.

mensais: descartadas após um mês de uso.

3. Lentes de Contato Rígidas Gás-Permeáveis (RGP): lentes de plásticos duros que permitem a passagem de oxigênio. Apresentam menor risco de complicações oculares e têm maior durabilidade (cerca de 1 ano). Correção de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia; são ideais para ceratocone e outras irregularidades corneanas.

4. Lentes de Contato Esclerais: são rígidas e maiores que as lentes RGP comuns. Cobrem a esclera (parte branca do olho), proporcionando maior conforto e estabilidade do que a RGP. Sua durabilidade é cerca de 1 ano. São indicadas para ceratocone, olho seco severo e outras condições corneanas complexas.

5. Lentes Tóricas: Projetadas especificamente para corrigir astigmatismo. Disponíveis em materiais gelatinosos e RGP.

6. Lentes Multifocais: Incorporam múltiplas zonas de correção para visão de perto e de longe. Permitem a correção da presbiopia, oferecendo boa visão a várias distâncias. Indicadas para pacientes com presbiopia, em versões gelatinosas e RGP.

Imagem à esquerda compara a lente rígida (não maleável) com a lente gelatinosa (maleável/ mole) e à direita compara a lente rígida gás permeável (menor) e a lente escleral (maior)
Imagem à esquerda compara a lente rígida (não maleável) com a lente gelatinosa (maleável/ mole) e à direita compara a lente rígida gás permeável (menor) e a lente escleral (maior)

7. Lentes de Contato Coloridas: Disponíveis em versões gelatinosas e de silicone hidrogel. Mudam a cor dos olhos por motivos estéticos, e também podem corrigir erros refrativos.

8. Lentes Terapêuticas: Usadas para tratar, proteger o olho e para reduzir a dor ocular causada por alterações do epitélio da córnea. Podem ser usadas após cirurgias ou para tratar condições como úlceras corneanas, ajudando na cicatrização.

Leia também: Hordéolo (Terçol) e Calázio

Blefarite: 6 perguntas frequentes

Tenho Olho Preguiçoso: E Agora?

Tremores de pálpebra? 4 Curiosidades

Olho seco: 5 dúvidas comuns

Pterígio: 9 dúvidas e cirurgia

Cirurgia Refrativa: 6 tipos e suas indicações

Ceratocone: 10 dúvidas frequentes

Como cuidar dos óculos?

Catarata: cirurgia e 7 tipos de lentes

Derrame de Sangue no Olho: Hemorragia Subconjuntival

Moscas volantes ou pontos pretos na visão